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Baixa qualidade e os custos totais envolvidos

13 dezembro, 2021

Os custos da baixa qualidade ou da não qualidade renderam uma área fértil de estudos por conta dos extensos impactos que são causados às empresas de diferentes portes e setores.

Muitas metodologias e sistemas surgiram justamente para que os custos atrelados às falhas em processos e produtos fossem evitadas. Os estudos da qualidade envolvem balanços de análises de custos entre o que investir para controlar e prevenir, garantindo melhor qualidade, e o que arriscar, no que se diz respeito a erros, descartes ou devoluções.

Encontrar o ponto ótimo depende das demandas e relações com stakeholders, das flutuações do mercado, da competitividade, do avanço tecnológico, de exigências legais, da necessidade de certificações, entre outras tantas variáveis.

Ou seja, o ponto ótimo caminha mais e mais para minimizar variabilidades, garantir parâmetros e atendimento a requisitos e tornar os processos mais assertivos e eficientes. Nesse sentido, é unânime o processo envolvido, não adianta tratar efeitos que podem se tornar sistêmicos e recorrentes, mas deve-se buscar as causas raízes para que sejam devidamente eliminadas.

Os métodos de Controle Estatístico de Processos são amplamente implementados e proveem ferramentas e instrumentos tanto para identificação do problema e suas causas, haja vista diagramas de controle e processo e folhas de verificação, como para análise do problema como histogramas e diagramas de correlação, passando por ferramentas que ajudam no processo de tomada de decisão como o gráfico de Pareto e o diagrama de causa e efeito.

O conceito de custo da baixa qualidade é um refinamento dos estudos sobre os custos da qualidade, que parte dos instrumentos supracitados para gerar mais metodologias e modelos cada vez mais robustos e direcionados.

Comumente, se pensa que os produtos de melhor qualidade são mais onerosos para a empresa. Analisando os custos envolvidos na baixa qualidade, por conta de problemas como falhas internas que podem levar à queda de produtividade e desvalorização ou falhas externas cujos impactos podem levar a altos riscos como responsabilidade civil e multas, não há dúvidas.

Extensos estudos concluíram que investir em qualidade, na prevenção e detecção de falhas, é compensado pela economia e resultados alcançados.  No atual cenário arriscar que o cliente encontre defeitos em seu produto pode gerar perda de competitividade e ameaçar a estabilidade da empresa.

Ao mesmo tempo, alta variabilidade em relação à parâmetros acarreta em dificuldades para a gestão e enrijecimento da estrutura no que tange à possibilidade de adaptações ou capacidade de absorver e lidar com flutuações ou demandas externas.

As empresas devem, cada vez mais, se orientar para caminhar a frente dos processos e antever riscos e oportunidades, reduzindo falhas e garantindo qualidade e competitividade no mercado.

A SIQ é especialista em tecnologia da informação consolidada no mercado desde 1996. Nossa robusta plataforma é voltada para a excelência na gestão da qualidade e melhoria contínua dos processos de nossos clientes, focando em ganhos imediatos de redução de custos e desperdícios.

Nossa experiência em gestão da qualidade permite ainda oferecer serviços de consultoria, desenvolvimento e implantação de projetos especiais, denominados como on demand, que visam atender às necessidades específicas das empresas tendo como foco a inovação e indústria 4.0.

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